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domingo, 17 de abril de 2011

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Dragão Fashion Brasil - Day 4

Penúltimo dia de desfiles em Fortaleza teve Dona Florinda e Walério Araújo, mas o destaque veio da Bahia, na coleção de Didara




Foto: Divulgação
A grife baiana Didara se destacou no quarto dia do Dragão Fashion Brasil

O penúltimo dia (15/4) do Dragão Fashion Brasil (DFB), em Fortaleza, começou morno de público, porém rico no trabalho manual. Mesmo com grifes já conhecidas nacionalmente no line up, como Dona Florinda e Walério Araújo, o destaque do dia foi para a baiana Didara, com Goya Lopes e Jorge Nascimento produzindo peças e acessórios, respectivamente. A seda tingida tem trabalho primoroso e a história por trás da construção das peças tem a ver com a conexão entra Brasil e África. Inspirações que, principalmente, o pessoal do nordeste gosta de fazer e que o resultado do trabalho, na maioria das vezes, acaba sendo maravilhoso.
 O mineiro Ronaldo Silvestre abriu o quarto dia da semana de moda cearense. Até a coleção passada, o foco do designer era produzir peças para sua clientela feminina. Para o inverno 2011 as coisas mudaram. “Resolvi me empenhar no público masculino e, agora, cerca de 90% da minha criação é voltada aos homens. E a ideia é continuar assim para sempre”, garante. O jeans lavado e desgastado, por exemplo, surgiu na versão skinny. Os shorts são de alfaiataria e passeiam pelas vertentes do preto, com o roxo e cinza. Vale lembrar o empenho da sustentabilidade na produção de Silvestre. “Trabalho muito com tecidos ecológicos, reciclados e com tingimentos naturais”, revela.
 Quem usou a mesma técnica, porém na seda, foi a grife Didara, que conta com a criação dos baianos Goya Lopes e Jorge Nascimento. Ela é responsável pelo shape soltinho das criações e também pela primorosa estamparia. “Conectei África e Bahia na mesma coleção e deu certo”, diz Goya. Os vestidões maxi na parte de cima e justos nos pés atrapalharam o ritmo do desfile, já que as modelos não conseguiam dar passos largos. Na cartela de cores, a marca aposta nos tons alegres. É roupa com cara de Bahia sem ser caricata. Já Nascimento, que comanda a parte de acessórios, fez as bolsas carteiro e os colares com fibra natural, no mesmo tom das roupas.
 A terceira grife a desfilar foi da artesã Helen Hödel, especializada no tricô. “Demoro muito mais produzindo as peças manualmente e, sendo assim, meus números de produção são bem menores do que as grifes industriais. Só que, dessa forma, minha cabeça desenvolve muito mais e as inspirações surgem nesses momentos”, conta. Ela apresentou inovadores trabalhos de crochê e tricô, como macacões, hot pants e blusas que ganharam (nas costas) aplicação de madeira que imitava a coluna vertebral. Depois de Helen, quem desfilou foi a grife Dona Florinda, que mostrou uma coleção totalmente comercial, bem na linha fast fashion. Com o tema inspiração ‘Hot Like Mexico’, foi visto bota cowboy em quase todos os looks, muita estampa com cores pesadas e uma pegada faroeste, que mais tinha cara de verão do que inverno.
 Quente como o México também foi a apresentação de Weider Silveiro, que levou o sertão pernambucano para a passarela cearense. Batizada de ‘Vaqueiros góticos’, o profissional desenvolveu malhas dubladas que davam volume nos quadris e que se misturavam com couro sintético. O preto foi a cor base para Silveiro desenvolver o seu trabalho, assim como Walério Araújo, que encerrou a noite de desfiles do penúltimo dia do DFB com a coleção ‘Luto’, a mesma apresentada na Casa de Criadores, em São Paulo, e no Moda Recife. . “Tenho certeza que minha coleção não é vulgar, é sensual.” No fim da apresentação, o estilista entrou, desfilou e, como sempre, sambou. E foi aplaudido de pé.Dona Florinda, grife conhecida nacionalmente, trouxe coleção mais comercial inspirada no México

O colorido intenso da cultura mexicana apareceu na passarela da Dona Florinda

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