Na apresentação de Márcia Ganem, uma das mais interessantes do primeiro dia, os convidados puderam ver peças desenvolvidas por profissionais que moram em comunidades carentes de Fortaleza e que provaram que bom gosto ultrapassa qualquer barreira ou preconceito. O trabalho artesanal é primoroso e os vestidos são extremamente elegantes, e podem ser usados facilmente numa premiação de gala. As amarrações e as dezenas de linhas costuradas uma a uma valorizam as peças, assim como os canutilhos pra lá de charmosos. Uma coleção impecável, assim como a do paraibano Ivanildo Nunes, chamada de Hibridismo Cultural. Ele misturou três tipos de rendas na mesma peça e mostrou uma sequência de vestidos angelicais e totalmente brancos. Suas noivas, que também foram desfiladas, podem casar no campo ou na cidade, com peças longas, na linha paz e amor, ou curtas, principalmente para as mais jovens. Para quebrar a seriedade dos vestidos, as modelos calçavam o sapato oxford, que surgiu repaginado na passarela.
Para fechar o primeiro dia de desfiles, a grife Mar Del Castro, dos irmãos Rafael e Daniela Castro, preparou uma moda praia (para homens e mulheres) cheia de detalhes. Os modelos dos biquínis desapareciam, em alguns momentos, por conta da quantidade de informação aplicada nas peças. As saídas de banho estampadas são extravagantes e deixam a mulher com cara de rica, mas são quase improváveis para quem quer apenas se proteger do frio no fim da tarde. Para os homens, a aposta principal é na cartela de cor, que se limitou ao branco nos shorts, sungas e camisetas.
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