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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

IG_LUXO. Danielle Sanches. maravilhosas joias.


As novas estrelas da joalheria

Gemas até então pouco usadas conquistam os designers e aliam modernidade e requinte em peças sofisticadas

Diamantes são os melhores amigos de qualquer mulher. Rubis, safiras e esmeraldas, também. Mas, atualmente, outras pedras igualmente brilhantes, mas pouco conhecidas, estão ganhando espaço nas vitrines da alta joalheria – e conquistando os corações femininos.
Caso da alexandrita, da rubelita, da rodonita, da dumortierita e da amazonita, sem falar do citrino, da turmalina e do topázio, apenas para citar algumas. Além de cores novas, essas gemas oferecem uma grande variação de transparência e tonalidades, podendo de combinadas entre si ou com as tradicionais pedras preciosas.
Foto: DivulgaçãoAmpliar
Ônix, opala rosa e quartzo leitoso e rutilado são as principais pedras dos anéis de Emar Batalha
Cada vez mais importantes, essas gemas coradas (como são chamadas) estão se tornando estrelas na alta joalheria. “As pessoas estão investindo em joias que sigam tendências de moda”, opina Jane Gama, gemóloga do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM). “Apesar de as pedras tradicionais ainda serem muito procuradas, elas deixam o visual muito clássico, com poucas opções de visual”, avalia.
Conhecida por suas coleções com cores vivas, a joalheria The Graces faz uso pesado dessas pedras diferenciadas. Para se ter uma ideia, é comum buscarem mais de 30 tonalidades diferentes a cada coleção lançada. “Na linha Candy, por exemplo, nos inspiramos nas cores dos pirulitos infantis e usamos o amarelo do citrino, o verde do quartzo limão e o rosa da rodocrozita”, afirma Susi Jong, diretora de marketing da grife.
Foto: DivulgaçãoAmpliar
O brinco em ouro amarelo, citrino, quartzo limão e rodocrozita é da The Graces. R$ 3.911


Outras coleções com pedras diferenciadas foram a Queensland (com ametistas, apatitas, diamantes e amazonita, em tom verde-água) e a Attitude (que leva quartzo murion, diamantes e rubelita, no tom vermelho rosado).
Outro ateliê que produz joias com pedras exóticas é o de Emar Batalha. As convencionais citrino, ágata, turmalina, ametista e topázio dividem espaço com a nefrita, a iolita, a amazonita, o crisoprazio (verde sólido) e a obsidiana (chumbo). “Cada uma delas tem um tom que pode ser combinado e utilizado em diversas peças”, afirma a designer.
Adepta do uso desse tipo de matéria-prima, a designer Elisabete Gaspar não deixa faltar em seu ateliê gemas como a dumortierita (azul), iolita (violeta), rodonita (vermelho leitoso), nefrita (verde vivo) e andaluzita (dourada). “O uso dessas ‘novas’ pedras ampliou muito o espaço para criar”, afirma ela, que busca inspiração em feiras internacionais e nas grandes semanas da moda mundial.
Além de lindas e em cores especiais, todas essas pedras podem ser encontradas em solo brasileiro. E são gemas muito valiosas: a turmalina Paraíba, por exemplo, uma das mais raras dessa nova safra de pedras, pode chegar a R$ 35 mil, o quilate. Pelo mesmo valor, pode-se comprar a mesma quantia de alexandrita, uma pedra verde-oliva ao natural e que fica vermelha quando exposta à luz artificial.
Danielle Sanches, especial para o iG 20/09/201

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