Era 2005 e o engenheiro francês Thomas Pruvot viajava entre Paris e Hong Kong quando teve um daqueles “insights”. Ele se incomodava com o fato de não poder ver as horas no celular quando desligava o aparelho durante o voo.
Teve a ideia, então, de adotar uma solução mecânica. Mostrou alguns protótipos para amigos, angariou parceiros e conseguiu investimentos. Em 2006 fundou a Celsius X VI II, que se denomina “os não-conformistas do mercado de celulares”.
Com o objetivo de “levar emoção de volta para a comunicação”, eles lançaram, depois de quatro anos de pesquisa, o celular Le Dix, cuja forma remete a uma borboleta. Mas não é o design a maior inovação.
O celular tem um relógio mecânico que é acionado toda vez que o flip do aparelho é aberto. Com 600 componentes montados manualmente, o telefone-relógio faz até o barulhinho de tic e tac.
A tecnologia implantada incluiu experts da relojoaria suíça, como o relojoeiro Richard Mille. A produção é limitada e o preço, US$ 300 mil.
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