Esses dias li que Kate Moss anda numa fase de preto total. Até eu ando, mas meu caso é pura falta de tempo e disposição. Muitas viagens, o que dificulta e muito minha organização de cabelo, pele, looks, equipamentos, etc. Viver como cigana em 2012 não é tarefa fácil.
A gente sempre acaba inacabada ( repetidas palavras propositalmente...) em alguma parte, por isso Kate Moss e Carine Roitfeld me ajudam a fundamentar o quão é importante a gente ser mais que a roupa. E é fundamental o corpo bom para usar o preto justo, curto, com babado, com decote ou solto, arquitetônico! Chego ao fim do ano com uma espécie de revolução na minha cabeça com relação não apenas à moda, mas ao estilo de vida das pessoas que vivem as roupas e parece muito complicado postar, defender uma tese de uso de essa ou aquela peça, mas.... Ao ver Carine, descomplico. Fico certa que meu rímel borrado não é tão errado assim ( MAC que o diga apostando em Carine). Que minha não disposição para pentear o cabelo também tem um fundamento. Carine é ícone e aparece assim de preto, linda e sorridente, esperando para entrar no desfile da Hermès, no começo de outubro, em Paris, como alguém absolutamente normal. Sem obrigações de uma elegância forçada. Reflito sobre sua existência ( da elegância forçada), mas ela existe sim e sigo em frente. Carine consegue ser natural com todas as grifes do planeta para usar.
Bom de ver. Bom saber que nossa moda tem ela e Kate para gente se borrar, despentear, mostrar as pernas brancas, tortas ou o que quer que tenhamos em nossos bons corpos que se não seja perfeito, mas seja nosso.
É isso.
Desculpem se não postei todos os dias. Não pude.
Essa semana cobertura do Fashion Rio.
Também no Rio previsto mais um workshop meu, vem????
Gros bisous
A+
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